Fim de ano chegando, o cansaço batendo, é a hora que começa a ansiedade pelas festas de fim de ano e as tão merecidas férias!
Se você é empreendedor, sabe que esse momento é de atenção, afinal, como organizar as ausências nesses períodos e manter a empresa funcionando?
Ou então, dá para parar tudo, sem deixar demandas pendentes para trás?
As duas opções representam modalidades diferentes de férias, as individuais e as coletivas. Qual é a melhor? Aí deixamos para você decidir. Veja tudo que nós sabemos sobre o assunto!
#O que são as férias individuais?
As férias é um direito assegurado pelas leis trabalhistas, que garantem ao colaborador, após 12 meses de trabalho, uma folga remunerada de 30 dias. Esse tempo pode ser parcelado em até três vezes, desde que a primeira tenha o tempo mínimo de 14 dias e as outras, no mínimo 5 dias cada.
Pela lei, quem decide esse período é a pessoa que contratou, mas o que acontece na prática, muitas vezes, é que as férias são negociadas a fim de que sejam no momento mais adequado para a empresa e para a pessoa.
No caso das férias individuais, a empresa precisa remunerar o colaborador com o valor do salário acrescido de 1/3, até dois dias antes do início do benefício.
#E as férias coletivas, como funcionam?
As férias coletivas também estão prescritas nos direitos trabalhistas, mas diferente das individuais, fica a critério do empregador decidir se a empresa vai aderir a essa modalidade.
Caso sim, a decisão precisa ser notificada a Delegacia Regional de Trabalho com 15 dias de antecedência.
Além disso, é preciso que esse aviso seja compartilhado com os colaboradores no mesmo período, afinal, decretar férias coletivas significa que toda a empresa, ou departamento, vai parar, simultaneamente.
Nessa modalidade existe o limite de tempo mínimo de 10 dias e para colaboradores que estão na empresa a menos de 12 meses, após as férias coletivas, o tempo aquisitivo é zerado, ou seja, a pessoa só poderá tirar férias novamente depois de mais 12 meses.
O cálculo para o pagamento é o mesmo das férias convencionais, proporcional ao tempo de trabalho.
#Qual a melhor opção?
Existem vantagens e desvantagens nas duas modalidades de férias. Por exemplo, tirar férias individuais, permite uma adequação melhor de datas para prioridades individuais.
Se um colaborador está com uma viagem marcada para determinado mês, pode negociar suas férias para que aconteçam naquele período.
No caso das férias coletivas, esse ajuste fica mais difícil, afinal o estilo demanda que TODOS os colaboradores se ausentem na mesma data, determinada pela empresa. Como o número de pessoas negociando é maior, fica difícil chegar a um acordo de datas.
Porém, existe uma comparação que demonstra como as férias coletivas podem ser mais produtivas, porque, na prática, as individuais fazem com que a empresa trabalhe com uma pessoa a menos em boa parte do ano, já que os colaboradores usufruem do benefício em diferentes períodos.
Então, o que precisa ser considerado é: o que os colaboradores acham da ideia?
#Por onde começar a pensar no assunto?
A escolha por um ou outro tipo de férias, deve ser levada em consideração conforme o tipo de produto produzido, a demanda de serviços, as preferências dos colaboradores e a cultura empresarial.
Se o seu negócio tem uma alta demanda independentemente de períodos do ano, é importante que sempre tenha alguém disponível para atender os clientes.
Agora, serviços que ficam obsoletos em uma data ou outra, podem economizar com as férias coletivas em períodos menos produtivos.
Da mesma forma, as férias coletivas podem ser uma cultura e um recurso de motivação e integração entre equipe.
Com uma data estipulada previamente, é possível organizar para que todos curtam muito o descanso e depois voltem com tudo!
#Flexibilidade e comunicação é a chave do sucesso!
É muito importante considerar, para além da gestão calculada do negócio, o que é melhor para as pessoas e experimentar. O universo trabalhista aos poucos está abrindo a mente para diferentes modalidades de trabalho, jornadas, organização de espaço e as férias entram na brincadeira.
Em alguns lugares, já se discute inclusive menos dias úteis e mais fim de semana. Já pensou?
O importante é saber conversar, conhecer seu negócio e não fechar a mente para as muitas possibilidades que podem ser levadas em consideração na hora de decidir o que funciona melhor para o seu time.
Gostou desse conteúdo? Compartilhe com as pessoas da sua empresa e vê o que pensam sobre isso. E, já sabe, flexibilidade, modernidade e trabalho, é com a gente mesmo.