Já que a semana começou com o foco nelas, vamos sextar com o tema em pauta! De acordo com o levantamento da Global Entrepreneurship Monitor, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), a economia brasileira contava, em 2019, com cerca de 24 milhões de empreendedoras.
O número representa um aumento de 200% nos últimos 5 anos, colocando o Brasil no 7º lugar da lista de países com maior proporção de mulheres entre os empreendedores iniciais!
Apesar de o empreendedorismo feminino ser uma tendência em crescimento no país, as brasileiras ainda enfrentam algumas dificuldades e grande parte delas podem ser solucionadas por um formato alternativo e flexível de trabalho, como nos espaços de coworking.
Veja a seguir de que forma esses modelos de escritório colaboram no crescimento das mulheres no mercado de trabalho:
Flexibilidade de Horários
No Brasil, a jornada dupla feminina e a sobrecarga parental ainda é uma realidade. De acordo com o último levantamento do IBGE, 93% das trabalhadoras precisam organizar o seu dia para dar conta do trabalho assalariado e do trabalho doméstico.
Um encontro realizado em Santos, com líderes de grupos de apoio a empreendedoras da região, levantou alguns motivos pelos quais mulheres empreendem e desistem de empreender. Um deles é a flexibilidade de horário.
Em boa parte dos escritórios compartilhados as estações de trabalho ficam disponíveis 24h, o que possibilita uma infinidade de horários dentro da rotina da mulher. Enquanto o cenário não muda, o jeito é adaptar para que elas consigam tudo!
Baixo Investimento
Abrir uma loja física, escritório ou ponto comercial não é fácil, nem barato. No encontro de Santos e nas pesquisas consultadas foi enfatizado que a principal motivação das mulheres para abrir um negócio é a necessidade de ter uma renda. Principalmente após a maternidade, quando a maioria perde postos no mercado de trabalho convencional.
Mas, apesar de serem um número expressivo no empreendedorismo agora e precisarem de um certo investimento, as mulheres procuram menos empréstimos e, quando o fazem, contratam valores menores.
Ainda assim, as taxas de juros para elas são mais altas e seus negócios rendem 22% menos, quando comparado a empresas criadas por homens. Ou seja, a conta não fecha e muitas desistem no caminho.
Aliás, a taxa de mulheres que conseguem passar de empreendedoras para donas de negócios, que é quando a empresa se torna estável, é 40% menor quando comparada aos empreendedores homens.
E onde o coworking entra? Mensalidade acessível e nada de burocracia. Em um boleto fixo você tem acesso a estrutura profissional de alto nível, internet, banheiro, água, café, estacionamento e diversas vantagens do espaço. É um impulso e tanto para quem precisa começar.
Credibilidade
Ainda abordando os dados da pesquisa, foi analisado que 25% das empreendedoras trabalham em casa, o que dificulta atendimentos, recepção de cliente e a própria produtividade nos afazeres profissionais.
Afinal, se até grandes personalidades do país são interrompidos pelos filhos, parentese e imprevistos domésticos, nas conferências online, como uma pessoa com uma rede de apoio exponencialmente menor pode garantir que isso não aconteça?
Um grande diferencial do coworking é o acesso a sala de reuniões, recepção, telefonia, cabine telefônica para ligação ou chamadas de vídeo e toda a estrutura de grandes escritórios. Porém, de forma compartilhada e acessível.
Assim, fica fácil passar todo o profissionalismo que um novo negócio precisa sem demandar tempo e burocracia.
Nós sabemos que ainda tem muito a melhorar, mas se tem algo que os escritórios de coworking fazem é desconstruir, inovar, ultrapassar o convencional e trazer diversas melhorias para quem topa experimentar o moderno.
Inclusive, existe um nicho de coworking, específico para mulheres, que cresce cada dia mais. Alguns, até com creche e espaços para amamentação. Demais né? Go Girls! Contem com a gente.