Mas o que significa esse tal de coworking?
Imagine o paraíso do freelancer, do pequeno empreender, do founder de uma startup, de empresas que precisam reduzir custos: um lugar colaborativo, com infraestrutura para trabalhar na paz do home office, sem faltar networking, cafezinho, uma Internet veloz, um escritório confortável de baixo custo sem precisar dispor de mais de 20% do fluxo de caixa para as despesas mensais (os fiéis boletos).
A essa lista paradisíaca, acrescente também sala de reuniões, possibilidade de alavancar seu negócio, encontrar um sócio, um parceiro, uma ideia para novo produto e tudo que a sua imaginação puder viajar.
Um adjetivo para esse Éden é coworking, e o nome você descobrirá nas próximas linhas. Por isso, siga com a gente!
Ok! Consegui entender o conceito, mas… Afinal, o que é coworking?
Bê-á-bá do coworking
O paraíso do baixo custo para a geral vai muito além de espaços de trabalho com mesas e cadeiras e decoração moderninha.
Isso porque é uma comunidade de profissionais que deseja crescer junto com seus negócios e dividir com profissionais e empresas, de diversas áreas, insights e boas ideias no cafezinho, fazer e pivotar negócios e compartilhar literalmente.
Ou seja, coworking é um espaço de conexão genuína, no qual pessoas e empresas, dos mais diversos setores, compartilham: ideias, recursos, áreas comuns e eventos. Sem contar que ainda vive, na prática, a economia compartilhada de forma plena.
Senta que lá vem história
Trocando em miúdos, coworking significa, literalmente, espaço de trabalho colaborativo. E a ideia de dividir espaço de trabalho surgiu em San Francisco, Califórnia, cidade materna de empresas como Google, Facebook, Apple e de muitas empresas tech.
Ou seja, o berço da colaboração em que o termo foi usado pela primeira vez. Bernard DeKoven, um importante desenvolvedor e estudioso de jogos norte-americano, foi quem iniciou os estudos sobre formas de usar a tecnologia para melhorar o trabalho em conjunto, mas isso no espaço virtual e lá em 2000.
Por isso, o título de paizão do conceito, na verdade, é do Brad Neuberg, um programador americano que desenvolveu um ensaio sobre o conceito de espaço de coworking, inspirado numa época difícil em sua carreira.
Basicamente, a ideia era ter liberdade de desenvolver seus próprios projetos, sem o isolamento e a falta de estrutura de ser um profissional independente. O embrião desse conceito é o San Francisco Coworking.
Para isso, ele contou com uma amiga, que cedeu espaço para ele trabalhar dentro de um coletivo feminista, o Spiral Muse, pagando 300 dólares mensais. Isso aconteceu em 2005, marcando o nascimento do modelo de trabalho colaborativo mais inovador da nossa era.
214 mil pessoas circulando
Esse é o número estimado de pessoas que frequentam, mensalmente, um espaço de coworking no Brasil.
Gostou dos números, né? Esse é um modelo flexível para quem precisa de um ambiente longe das distrações de casa e do burburinho nos cafés.
Coworking decolando em 2022
Segundo a CMPNY, no Canadá, a tendência é que esse modelo cresça também nos bairros residenciais, possibilitando que as pessoas não precisem gastar com estacionamento e almoços mais caros no centro das cidades. O plus dessa tendência é poder contar com a comunidade à sua porta.
A B.Club, por exemplo, no bairro de Lourdes, em BH, está localizada em um ponto bem estratégico, porque está, literalmente, logo ali, bem pertinho de restaurantes, lojas e pontos de ônibus, com uma infraestrutura sob medida para todos os perfis de empreendedores, empresas e freelancers.
O modelo de negócio da B.Club é diferentão, sô!, já que, além do cafezin e dos espaços para o seu negócio crescer, conta com sala de descompressão, para o seu mindfullness, estúdio musical, para o seu talento aflorar, e um mercado bem honesto, da Be Honest, para a hora do lanchinho da tarde, afinal, ninguém é de ferro, né?
B.Club guarde esse nome: o paraíso dos negócios.